domingo, outubro 22, 2006
revendo cassavetes
Em Shadows estamos perante um daqueles casos extremos em que a banda sonora (marcada pelo jazz) não só é tão importante como a imagem como a sobredetermina. O melhor em Cassavetes sempre foi a sua vocação para histórias intímas às quais nunca (poderia) faltar uma ponta de ambiguidade e melancolia que derivaram sempre da forte dramaticidade que lhe foi tão característica em todos os seus trabalhos, desde Shadows e até Love Streams, seu derradeiro filme que contou também com a prestação (habitual) de sua mulher, a sublime actriz Gena Rowlands.
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