Há dias, o canal Hollywood reservou-me outra agradável surpresa: a exibição de Fahrenheit 451 (Grau de Destruição), de François Truffaut. Trata-se, como está bem de ver, de uma adaptação do célebre romance homónimo de Ray Bradbury em que o tema da sociedade totalitária e da escravização da condição humana -numa clara alusão ao nazismo- é abordado de forma notável.
Visto hoje, Fahrenheit 451 (a temperatura a que arde o papel...) talvez incomode um pouco mais pela sua explícita denúncia do poder, de todos os poderes que , regra geral, controlam, vigiam e oprimem.
Mais do que um apelo (radical) à liberdade, a todas as liberdades o filme, tal como no romance, faz o elogio da resistência a favor da causa da dignidade do homem, de todos os homens, contra todas as formas de opressão, pela defesa da criação literária e artística, contra a manipulação de consciências e a conspiração do poder ideológico dominante, a favor da preservação da memória civilizacional. Em suma, tomar a defesa da liberdade como um bem essencial.
Nos tempos que correm, um filme/livro como Fahrenheit 451 será tão mais esclarecedor quanto nós assim o desejarmos. Para nos mantermos em estado de alerta, evidentemente.
Visto hoje, Fahrenheit 451 (a temperatura a que arde o papel...) talvez incomode um pouco mais pela sua explícita denúncia do poder, de todos os poderes que , regra geral, controlam, vigiam e oprimem.
Mais do que um apelo (radical) à liberdade, a todas as liberdades o filme, tal como no romance, faz o elogio da resistência a favor da causa da dignidade do homem, de todos os homens, contra todas as formas de opressão, pela defesa da criação literária e artística, contra a manipulação de consciências e a conspiração do poder ideológico dominante, a favor da preservação da memória civilizacional. Em suma, tomar a defesa da liberdade como um bem essencial.
Nos tempos que correm, um filme/livro como Fahrenheit 451 será tão mais esclarecedor quanto nós assim o desejarmos. Para nos mantermos em estado de alerta, evidentemente.
1 comentário:
espero que não dê más ideias ao Rio, não sei se ele lê o "esculpir o tempo", em entrevista dada recentemente ao Porto Canal parece que foi incapaz de dizer qual a última peça de teatro que tinha visto e qual o último livro que tinha lido!
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