Nas últimas semanas os meios de comunicação (pelo menos, a escrita) vem repetindo as mesmas palavras, os mesmos "recados", sobre a nova ideia, absurda e perigosa, noticiada no diário britânico The Guardian relativa a uma alegada campanha de católicos e da direita, súbditos de Sua Majestade, a favor do "fim da celebração do Natal"(!). Não o fim em si mesmo mas um fim na sua "exposição" pública, sob o pretexto de "não ofender"(!) ritos de outras religiões. Quer dizer: celebrar a festa católica do Natal sim, mas o mais discretamente possível!. De preferência na clandestinidade!
Num mundo marcado cada vez mais pela ausência total de perspectivas o objectivos sociais e políticos uma proposta deste calibre -diga-se, surpreendentemente urdida- serve antes de mais para caracterizar a mentalidade actual de certos poderes em se disporem a "reeducar" as massas sobre aquilo que é ou não "conveniente" e "políticamente correcto".
Só pode tratar-se de uma ficção com propósitos publicitários à escala mundial,da consequência do estado de demência avançada de quem se lembrou duma atordoada destas ou, na pior das hipóteses, da primeira grande estocada de um qualquer lobbie islâmico a dominar as sociedades ocidentais, sem dispararem um único tiro ou deflagarem bombas.
A paranóia está instalada e tem já seguidores zelosos -na Grã-Bretanha, Espanha, Estados Unidos- que mandaram suprimir referências ao Natal nos cartões da época; em escolas (Saragoça) e até em aeroportos estadounidenses de onde terão sido mandadas retirar as tradicionais árvores de natal!.
Lembro-me, que de outra vez ( aquando da morte do capitalismo de Estado a Leste) falou-se em "fim da História". Viu-se aonde queriam chegar de facto os novos ideolólogos da capitalismo neoliberal com tamanho disparate.
Num mundo marcado cada vez mais pela ausência total de perspectivas o objectivos sociais e políticos uma proposta deste calibre -diga-se, surpreendentemente urdida- serve antes de mais para caracterizar a mentalidade actual de certos poderes em se disporem a "reeducar" as massas sobre aquilo que é ou não "conveniente" e "políticamente correcto".
Só pode tratar-se de uma ficção com propósitos publicitários à escala mundial,da consequência do estado de demência avançada de quem se lembrou duma atordoada destas ou, na pior das hipóteses, da primeira grande estocada de um qualquer lobbie islâmico a dominar as sociedades ocidentais, sem dispararem um único tiro ou deflagarem bombas.
A paranóia está instalada e tem já seguidores zelosos -na Grã-Bretanha, Espanha, Estados Unidos- que mandaram suprimir referências ao Natal nos cartões da época; em escolas (Saragoça) e até em aeroportos estadounidenses de onde terão sido mandadas retirar as tradicionais árvores de natal!.
Lembro-me, que de outra vez ( aquando da morte do capitalismo de Estado a Leste) falou-se em "fim da História". Viu-se aonde queriam chegar de facto os novos ideolólogos da capitalismo neoliberal com tamanho disparate.
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