Mais um dia de férias em território minhoto. Pela manhã, uma escapadinha à Galiza (Tuy) em busca de dvd's de grandes clássicos (não editados em Portugal) a preços chorudos de cinco euros e das rabajas de livros, de fazer inveja á fnac. Pela estrada fora, lembro-me de O'Neill pai e de O'Neill filho (o meu querido amigo Xana) já desaparecidos -em 1986 e 1991, respectivamente.A saudade, esse bicho laborioso, põe-me o olhar embaciado e um nó na garganta.
À medida que o carro avança na paisagem vem-me à memória uma noite (memorável) de verão no princípe real com gente a dissertar sobre a emergência da revolução cultural, que nunca aconteceu, e a utopia impossível que sonhámos ser realizável e que cedo pereceu com o amansar dos dias.
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