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O Iraque, Abu Ghraib, Guantánamo não são "erros". Foram e são as consequências de um abuso de poder e de um desrespeito pelas regras básicas da democracia. O carácter imperioso da luta contra centros dirigentes do terrorismo foi desviado para uma grosseira mistificação, de que os resultados estão à vista: guerra civil, novos núcleos terroristas, ameaça de partilha e -cruel ironia- alastramento da zona de influência iraniana.
Retenho a constatação, "consequência de um abuso de poder" por uma razão simples: os actos do agressor acabam sempre por redundar numa derrota humilhante. Não há impunidade (nem imunidade) que dure. Eterno só a própria eternidade.
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