quinta-feira, agosto 16, 2007

iraq freedom, lembram-se!?


Pouco importa se os atentados bárbaros de ontem no norte do Iraque foram obra da Al-Qaeda, como pretendem os norte-americanos ou, pelo contrário,uma consequência directa da guerra de ocupação e rapina desencadeada por Bush em março de 2003. Uma coisa é certa: os iraquianos -todos os iraquianos, xiitas, sunitas, curdos, católicos, judeus...- estão a ser vítimas de uma guerra requintada de extermínio perpretada também por aqueles que se apresentaram cínicamente como pretensos "libertadores" e arautos dos valores da democracia. O pesadelo de Abu-Grahib comprova-o bem...demais.
No ano passado, a prestigiada (e insuspeita...) publicação médica britânica ,The Lancet estimava em mais de 600.000 mil os iraquianos mortos desde o início da guerra. Para os meios de comunicação que papagueiam a "opinião que faz lei" esses números do destino trágico dos iraquianos era "excessivo" quer dizer, inconveniente. Recentemente, -há menos de um mês- a Just Foreign Policy divulgou nova estimativa do grau de devastação humana -o hiperexcessivo, valor de 1.007,411!- com base num estudo científico. Credível ou não, a verdade é que o Iraque continua ser laboratório da barbárie. E justificadamente em nome da "moral" do mercado, entre outras !



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