Anteontem, durante o acto mais ou menos inglório de (des)arrumação de uma das estantes dei por mim a sorrir ao reencontrar uma velha pérola do então temerário Alberto Pimenta: "Discurso sobre o filho-da-puta" (com notas de Câpelo Filho Catedrático Literaturas Paradas) que em 1987 deu á estampa em festejada 6ª edição da Centelha de Coimbra e é hoje (quase) uma raridade -o livro ,claro!
A páginas tantas o Alberto escreve em duas linhas esta coisa singela e certeira :"Há os filhos-da-puta vocacionados para fazer e filhos-da-puta vocacionados para não deixar fazer e estes são os dois tipos universais e eternos filhos-da-puta... ."
Que triunfam, quer-se dizer!
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