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Devo, em parte, essa descoberta ao Zé Miguel Figueiredo -amigo da adolescência com quem partilhei a paixão pelo cinema e a fotografia- que, em 1972, no dia de anos do pai (que saudades, Vitor Figueiredo!) me convidou a ir lá a casa. Logo à entrada, dei por mim siderado frente ao branco imaculado das paredes da sala a deslumbrar-me com "um" N.da Costa colocado acima do maple... . Um deslumbramento que me ficou na retina. Para todo o sempre.
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