terça-feira, janeiro 09, 2007

ícones

Andrei Rubliov (1966), de Andrei Tarkovski
(André Rubliev)
Porque
o vento cobre de imagens os tellhados.
O tempo das colheitas
já passou, vem a morte, André Roubliev,
mordendo os cataventos, espera-nos
um cavalo
tão fertil como a chuva sobre os ícones.

Gil Nozes de Carvalho,
in O Bosque Sagrado, Gota de Água (1986)

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